O planeta X é um tema que tem fascinado astrônomos e entusiastas do espaço há décadas. A ideia de um planeta X surgiu inicialmente no século XIX, quando astrônomos tentavam explicar irregularidades nas órbitas de Urano e Netuno. A hipótese era que um planeta desconhecido, mais distante do Sol, poderia estar influenciando essas órbitas.
Em 1930, o astrônomo Clyde Tombaugh descobriu Plutão, que foi inicialmente considerado o planeta X procurado. No entanto, com o avanço das tecnologias de observação e a reclassificação de Plutão como um planeta anão em 2006, a busca pelo planeta X ganhou novo fôlego.
Nos últimos anos, várias missões espaciais e observatórios têm buscado evidências de um planeta X além da órbita de Netuno. A sonda New Horizons, que sobrevoou Plutão em 2015, e o Telescópio Espacial Kepler são alguns dos instrumentos utilizados nessa busca. Além disso, o Observatório de Subaru, no Havaí, e o Telescópio Espacial James Webb também têm contribuído para a investigação.
Uma das teorias mais recentes sugere que o planeta X poderia estar em uma órbita altamente elíptica, levando-o a se afastar muito do Sol. Isso tornaria sua detecção ainda mais desafiadora. Alguns astrônomos propõem que o planeta X poderia ser um gigante gasoso, semelhante a Netuno ou Urano, mas muito mais distante.
Em 2016, os astrônomos Mike Brown e Konstantin Batygin da Caltech anunciaram evidências indiretas da existência de um planeta X com base em perturbações observadas nas órbitas de objetos transnetunianos. No entanto, até o momento, não há uma confirmação definitiva da existência desse planeta.
A busca pelo planeta X continua a ser um dos mistérios mais intrigantes da astronomia moderna. Com o avanço das tecnologias e a colaboração internacional, a comunidade científica espera que, em breve, possamos obter respostas definitivas sobre a existência desse enigmático planeta.